Estudos sobre Acupuntura e Reiki ganharam espaço entre os pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. A Organização Mundial da Saúde (OMS) os aceitou denominando os de terapias integrativas.
ACUPUNTURA
Um mecanismo contra a dor, publicado por pesquisadores da Universidade de Rochester na revista "Nature Neiroscience".
Criada a quatro mil anos, esta terapia consiste em aplicar agulhas em pontos do corpo, isso serve para ativar determinadas correntes energéticas equilibrando a energia do organismo.
Cientificamente as agulhas teriam efeitos no sistema nervoso central (cérebro e espinha dorsal), onde as células cerebrais são ativadas liberando endorfina, o neurotransmissor responsável pela sensação de relaxamento e bem estar.
O estudo realizado em Nova York descobriu que esta terapia atinge os tecidos mais profundos da pele tendo efeito no sistema nervoso periférico. As agulhas estimulam também a liberação do neurotransmissor adenosina com poder anti-inflamatório e analgésico.
REIKI
Seus praticantes acreditam na energia das mãos do terapeuta contra doenças. As mãos são colocadas sobre o corpo do paciente.
Para entender as alterações biológicas desta terapia o Psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer, pois o animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia do tratador.
No estudo foram divididos 60 camundongos com tumores em três grupos:
- Grupo Controle: não recebeu nenhum tipo de tratamento;
- Grupo Controle-Luva: recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira;
- Grupo Impostação: teve o tratamento com as mãos de uma única pessoa.
A avaliação realizada nos animais se refere a resposta imunológica, isto é a capacidade do organismo de destruir os tumores. No grupo Impostação os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado a capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.
Ainda não se sabe se a energia que o Reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética, por isso nos artigos científicos é citado como 'energia sutil' de natureza não esclarecida pela física atual. O que se sabe é que essa energia produz ondas físicas que liberam hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo.
O estudo desta terapia em seres humanos iniciou a pouco tempo, mas 16 pessoas já apresentaram resultado positivo. Os resultados sugerem melhorias na qualidade de vida e diminuição dos sintomas de ansiedade e depressão.
No Brasil a psico-bióloga Elisa Harumi avalia o efeito do Reiki em pessoas que passaram por quimioterapia. A Doutora Flávia Freire constatou 60% de melhoria em pacientes com apneia do sono.
Com estes estudos observamos que a ciência está mais interessada nos efeitos causados pelas terapias alternativas.
Uma pesquisa publicada no periódico The Lancet Oncology diz que por meio do exame de sangue os médicos já podem diagnosticar se uma paciente com câncer de mama em estagio inicial corre risco de morte ou reincidência depois do tratamento.
