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Mascotes auxiliam médicos em terapia feita em crianças
Os psicoterapeutas empregam animais em terapias com crianças, especialmente no tratamento de problemas emocionais, sociais e até mesmo físicos.
Um dos pioneiros nesta área é o psicoterapeuta Aubrey Fine da Califórnia, em um dos casos descritos por ele é sobre a menina Diane de 5 anos que se recuava na frente de estranhos não conversando com as pessoas, falava somente com a família dela. O cachorro Puppy foi treinado para atuar em terapia e curou o mutismo seletivo da menina. Diane estava brincando com Puppy quando Fine fez sinal para o cachorro se afastar e amenina ficou acabrunhada. Fine disse disse a Diane que para o cãozinho voltar ela somente precisaria dizer "venha Puppy", e ela em voz baixa falou "venha Puppy, venha para cá por favor ".
Outro caso relatado por Fine é de um menino que só começou a falar sobre os abusos físicos que sofreu quando Fine lhe disse que o animal que ele estava brincando tinha sido resgatado de um lar abusivo.
"As crianças têm chance maior de revelar sentimentos ao terapeuta, pois o animal está ao seu lado e os ajuda no momento de falar."
Apesar das terapias com animais estar evoluindo, ainda existe a escassez de pesquisas que possam traçar diretrizes de segurança e eficácia. Para auxiliar a empresa Mars que é produtora de rações para animais de estimação iniciou parcerias com institutos de pesquisas onde está se estudando sobre os efeitos da equitação terapêutica com as crianças autistas que com certeza é menos invasiva que o uso de medicamentos, efeitos gerais da convivência das crianças com cães e gatos, estudo para determinar se os animais da terapia podem ajudar crianças com transtornos comportamentais.
Para fazer parte da terapia o animal precisa ser bem treinado, confiável, obediente e possuir o temperamento certo e o mais importante o terapeuta precisa saber usá-lo.